Mundo Louco
O mundo anda louco,
E toda a gente gira na loucura,
Acompanhados da hipocrisia amiga,
E do desperdício humano.
O Acordar é o mesmo,
Dia após dia,
Mês após mês,
Ano após ano.
E ninguém se queixa,
Ninguém levanta a voz,
Ninguém faz nada.
E a vida continua,
Imersa num sentimento intransigente,
Num coma permanente,
Numa roda gigante.
Não há perguntas,
Porque as respostas não convêm.
E as pessoas amam-se,
Odeiam-se,
Vivem,
Ou matam-se,
Constantemente,
Sem significados maiores,
Que o próprio caos que geram,
No mundo e nas suas vidas.
Afinal quem somos?
Donde viemos?
Para onde vamos?
Ninguém sabe, e na verdade,
Ninguém quer saber,
A menos que disso dependa,
A conquista do próximo dia.
E casamos,
Procriamos,
Choramos,
Rimos,
Amamos,
Odiamos,
Pelos mesmos princípios,
E nem sempre pela mesma ordem.
Só quero que alguém me lembre que estou viva,
Porque neste momento,
A vida passa inerte aos meus olhos.
E as pessoas, essas, continuam,
Como marionetas,
As mãos de outras.
E o mundo, esse, continua,
Imerso no caos,
Que as marionetas,
E os seus donos,
Construíram.
E eu?
2011
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