(suici)Dar
Resta-me dizer-te que (não) te soube amar,
Tampouco, odiar
O bastante para te esquecer.
Desejava ensinar-te a viver comigo,
Do mesmo modo que me ensinaste a viver sem ti.
Porque aquilo que (não!) senti,
Invoco de tortura, o meu castigo.
Ai! Como queria negar esta paixão!
Se tudo o que vivi,
Foram memórias fingidas,
Por mentiras tingidas,
Das promessas em que contigo me envolvi!
Então… não me resta senão,
Entregar-te a alma.
Porque tudo o que sobejou,
Foram simples empecilhos dentro do teu coração.
Resta entregar-me ao mar,
Que preciso de (não) pensar,
Que preciso de (Ar! Preciso de ar!) … parar.
Que preciso de (me) matar.
[Campeonato Nacional de Poesia - Jornada II]
[Avaliado com 39 pontos em 45 possíveis]
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