A tua morte
Eu não vejo nada,
Quando olho para ti.
E na minha cabeça,
Tudo acabou.
E tudo o que me revelas,
Eu não posso vencer.
Tu tiras-me o folego,
E deixas um buraco no meu peito.
A janela aberta,
Bate com a porta,
Mas tu tens de encontrar um jeito de entrar,
Ou eu serei a tua morte.
Eu estou aqui mesmo,
Sufocada pelo medo,
E engasgada pelo vento,
Que corre,
E rasga o calor que senti.
Eu acredito em ti,
Eu consigo ver atraves de ti,
E provar-te,
Que uma mao cheia de nada,
Consegue encher um coração cheio de tudo.
Diz adeus.
2010
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