Vida


Multidões se empurram, se calcam, se arrastam...
que passam, que vivem, que morrem, multidões sem nome, rosto, idade ou sexo,
multidões sem história, sem identidade ou humanidade,
indivíduos desconhecidos, mas existentes, que passam por mim sem olhar duas vezes.
todos correm para algum sitio. nenhum pára.
a vida passa por eles como eles passam por mim: indiferente, mas existente.
tudo na cidade se move,
tudo na cidade corre,
tudo na cidade existe,
tudo na cidade...vive?

2009

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