De braços abertos
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Cresce o fogo ardente,
Que o vento uiva,
E a dor alastra em mim,
Como o sangue,
Que escorre de uma ferida aberta,
E alimenta a angustia selvagem,
Da vida corrente..
Ardo em água,
Descanso na dor solene,
Que me acompanha desde que te conheci
Quero-te demais,
Ao ponto de não te querer.
A prisão do teu amor,
Libertou-me da liberdade,
E aprisionou-me na insanidade,
De consumir,
De alimentar,
Esta paixão que me atormenta,
E me mata um pouco mais,
Sempre que amo,
E a amar eu morro,
Porque de outro jeito não sei viver.
Morro por amor,
Vivo para morrer,
Mas de amor careço,
E apenas o sangue,
Testemunha a intensidade
Das batidas do meu coração por ti.
Mas não posso,
Não quero,
Não devo,
Não sei,
Não..
Apenas te quero longe de mim,
Agora e sempre,
E se de amor quero morrer,
Com amor quero viver,
Longe de ti,
Longe do que outrora fui,
Longe de tudo,
E de todos,
Mas perto do que serei.
Morrerei nos braços do amor.
2011
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