Longe de tudo, perto de nada.

Não sei o que pensar de ti.
Se um dia te senti a respiração,
De tão perto que te sentia,
Mesmo a km de distancia,
Agora mesmo que estejas em cima de mim,
Não consigo sentir-te.

Subis-te ao topo do mundo,
E eu fiquei a espera,
De te apanhar,
Se algum dia alguma pedra no caminho,
Te atrapalha-se o equilíbrio.

Es mais,
Es grande,
Es tudo,
Es nada,
Es tu.

Mentiria se disse-se que te conheço,
Como a palma da minha mão,
Mas entre linhas e curvas,
Se esconde o meu carinho.

Es mais do que pensas,
Muito mais do que possas imaginar,
E perdoa-me se não to disse a mais tempo.

Se o tempo expulsou de ti,
O carinho que sentias por mim,
Então peço desculpa,
Porque esse tempo não passou por mim.

Acredita que se pudesse,
Faria esse tempo voltar atrás,
E não andar jamais,
Para tudo ser como era.

Se te adoro?
Demasiado.
Se te protego?
Mais do que queria.
Se sinto a tua falta?
Mais do que quantas palavras eu pudesse
Neste texto colocar.

Mais não sei dizer,
Para que compreendas,
A falta que fazes.
E se achas exagero,
Pergunta-te pelas noites,
Pelos risos,
Pelas musicas,
Pelas confissões,
Pelas horas de conversa,
Pela preocupação,
Pelo carinho.

Deixas um pouco de ti, em mim.

2011